quarta-feira, 12 de novembro de 2008

E hoje...

Descobri que os guerreiros se somam atualmente a apenas 402 e os invasores multiplicaram-se e somam-se em mais de 109 mil...

Que Deus esteja no controle de tudo!

sábado, 8 de novembro de 2008

Atitude

Sempre devemos superar nossos limites.
Devemos acreditar que o dia seguinte sempre será melhor que o anterior.
Um dia, olharemos para trás e veremos o quanto fomos tolos.
Tolos em pensar que tudo seria da nossa curta e grossa forma de ser.
Toscos em tentar mudar a forma de agir das pessoas.
Olharemos para trás e tentaremos entender o por que de tanta mudança brusca em nossas vidas.
Sempre devemos nos superar...
Creio que a partir de hoje muitas coisas mudaram.
Meu jeito de pensar, agir e viver nunca será mais o mesmo.
A forma de levar a vida será totalmente diferente.
Os que me conhecem, compreendem.
Párei, analisei e percebi que o erro dessa questão está e sempre esteve em mim.
Parcelas de culpas as pessoas também tem, isso é fato.
Mas o essencial está em mim.
Agora, trabalhar para não errar mais.
Aos que me seguem fica um imenso beijo e um carinhoso abraço.
Aos que ficaram pelo caminho, espero que consigam realizar seus ideais.
Aos que me abandonaram de vez, que Deus lhes protejam.
Aos que estão de aparecer em minha vida, sejam bem vindos.
Obrigado Deus por mais um dia de vida.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A ultima carta do viajante

Talvez essa seja a ultima carta escrita pelo navegante.
Ao meio de ondas e tempestades ele decidiu desistir definitivamente de seus sonhos.
Seus projetos, suas idealizações e observações sobre tudo acabaram.
Poderia ele se esforçar para alcançar seus objetivos, mas ele cansou.
Não admitiu ser derrotado, zombado e torturado.
Talvez lutasse contra os obstáculos. Mas pra que? Ele luta mas ninguem se esforça para o mesmo.
Ele já pensou em se jorgar sobre as águas salgadas do oceano para terminar de vez com os problemas.
Já pensou em afundar seu barco às mais fundas águas para que nunca pudessem encontrar seus tesouros.
Se imaginou numa ilha deserta cheio de nada e de ninguem e ali estaria até a consumação de seus ultimos dias.
Tentou por várias vezes fazer outras pessoas sorrirem dentro de um barco que aos poucos foi rachando porém resistindo.
A tripulação abandonava com o passar dos dias deixando o comandante a deriva.
Pois bem, o comandante abriu mão de ser o que desejaria.
Largou mão de tudo o que já planejou.
Se esqueceu de si mesmo e resolveu se lançar sobre um destino incerto.
Certo que será o melhor para todos.
Talvez ele faça história, deixando marcado seu nome para a consumação dos séculos.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

O Mulato

Três pessoas, vidas distintas, etnias variadas e pensamentos livres de ideologias, uma pessoa livre de preconceito, outro cheio de conceitos e o ultimo nem é aceito. No inicio do século XX, Luiz Castilhos lutava contra o preconceito racial na cidade do Rio de Janeiro, no bairro Jardim Almicare, exceto um homem não lutava contra a discriminação, o Joaquim Antônio.
Luiz e Joaquim, sócios de um armazém, tinham em comum um amigo chamado pela sociedade de o “Mulato”. Ele não tinha identidade nem nome, ele não fazia aniversário, nem tinha local para dormir e fazer suas necessidades.
Luiz, sempre dizia: “Ajudar uma alma pedinte hoje, Deus nos erguerá as mãos amanhã”. O Joaquim já discordava, mesmo gostando do amigo negro pelas piadas sem graça e o riso que este causava por não possuir sequer um dente frontal, tinha seus devidos preconceitos tão somente pelo tom de sua pele.
Luiz sempre ajudava o “Mulato” com alimentos básicos para o dia e permitia que o amigo tomasse banho na torneira do quintal, contanto que o sócio não soubesse desse ato “nobre”. O Joaquim nunca dava esse tipo de ajuda, acreditava que ao fazer isso, amaldiçoaria seu lar. Ele sempre mencionava que ajudar um vagabundo é a mesma coisa que dar lavagem aos porcos.
O “Mulato”, coitado, este sabia mencionar somente palavras como: “tenho fome”, “tenho sede”, “to com frio” e quando fazia graça para o Joaquim, exalava seu mau hálito. Joaquim não desconfiava que seu sócio ajudava o pobre homem da vida deturpada.
Acreditava-se naquela época que o “Mulato” um dia teria sido empregado de algum senhor nobre, estimava-se que ele teria seus 42 anos de idade e que após algum acidente na rua, perdeu a consciência e nunca mais lembrou seu nome e aonde morava. Mas tudo isso não passavam de suposições.
Pessoas nas ruas costumavam chamar de “lenda” o pobre homem que muitos acreditavam ser o Saci-Pererê de duas pernas, só faltava o cachimbo. Dona Maria, “a fofoqueira” vivia berrando pelas ruas: “Acabou de passar o lesma negra”, pois por onde passava deixava seu rastro de sujeira.
Luiz, numa noite de sexta-feira ao fechar o estabelecimento, apareceu o “Mulato” pedindo um pouco de comida. O armazém não abriria no dia seguinte, assim o homem não teria o que comer, pois a vizinhança não ajudava. Naquela ocasião, estando só deixou o homem adentrar-se e sugeriu que ele tomasse um banho, assim fez o “Mulato”.
Joaquim havia esquecido sua carteira no estabelecimento e quando deu de cara com o “Mulato” saindo da torneira, teve um ataque de nervos. Este gritava: “vai falir, vai falir amanhã o meu mercado...”, “...Luiz, seu vagabundo, você não tinha permissão de deixar o negro despojar-se de nossos proventos”.
Luiz indignado olhou para o teto e cheio de lágrimas, disse discordar do amigo e que naquele momento a sociedade havia se desfeito. Ele pegou suas malas, fechou o caixa e entregou a chave do armazém nas mãos de Joaquim e disse: “Bom trabalho, espero que você fique rico um dia”, e saiu.
Joaquim transtornado, não sabendo o que fazer chutou para fora o “Mulato”, desesperadamente gritava para o Luiz mencionando que não seria assim que terminaria aquela história, sacou sua espingarda e atirou várias vezes contra o ex-sócio. Nenhuma bala o acertou.
Na segunda-feira, Joaquim abriu o estabelecimento as seis da manhã como de costume e sentindo muita falta do seu amigo, mandou, inclusive um telegrama pedindo perdão e o qual dizia que o amigo estava certo. Luiz não retornava suas cartas.
Passaram-se dois dias, duas semanas, dois meses e o Joaquim estava preocupado com o Luiz, já que ele havia sumido e nunca mais apareceu, teria ele morrido? Seis meses sem noticias do homem, chega um telegrama ao armazém dizendo: “Senhor Joaquim, muito obrigado por tudo nesses anos que me ajudaram a sobreviver. Ao Luiz agradeço pelos alimentos e banhos que me permitiu tomar. Joaquim, obrigado por, enfim, obrigado. Estou na minha casa, lembrei de tudo e hoje estou embarcando para a Inglaterra onde eu sou o único ministro negro atuante, mando-lhe minhas condolências, estou levando o Luiz para trabalhar e morar comigo”.
Ricardo Andrade

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Puta que se prese quebra o tamanco mas não desce do salto

A puta tem o seu ponto de encontro alí na esquina. Ai de quem tentar roubar o seu lugar. Durante anos a safada alí trabalha, tem o seu ganha pão, o sustento e alimentação de sua boca que manterá seu órgão sexual ativado.
Poderia ser falta de opção, escolaridade e oportunidade de trabalho digno. Talvez safadeza mesmo.
Hoje em dia existe o sexo gratuito, para que pagar se você tem acesso a tudo e de forma rápida, ágil, grátis e vulgar?
A puta vive sua vida de forma discreta, pode ser que tenha vida dupla. Para a sociedade se chama Marcia por exemplo, mas suas noites se chama "Alda".
A vulgaridade, o vicio pelo sexo faz com que ela se ludibrie e viva de forma vulgar sem se importar com quem entra em sua vida por prazer.As pessoas "gratuitas" são um pouco piores. Além de não ganharem dinheiro por vender o seu corpo, tem a perspicácia de roubar o ganha pão das que trabalham.
Puta grátis sempre volta para o seu habitat
Puta vulgar sempre é a mesma, nunca muda
Puta barata nunca deixa barato
Puta safada sempre quebra o tamanco
Mas nunca desce do salto
Se é feliz sendo puta, seja bem longe. A puta que você hoje se torna, que sempre foi.
Torço para que Deus converta teu coração e te liberte.
Se eu disser que estou orando, estaria mentindo.
Há coisas mais importantes para minha vida que precisam de atenção de Deus

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Tem culpa eu?

Acho que ambos dividimos parte de uma culpa que não é compartilhada.
Embora tentamos traçar metas, realizar as coisas mais certas possíveis, sempre sentimos culpa de algum ato feito mal pensado. Ou nos arrependemos de não ter feito a coisa certa na hora exata.
O que fazer? Lastimar? Baixar a cabeça e chorar?
Pelo contrário. Nossos atos refletem naquilo que colhemos no presente, o futuro eu sei, a Deus pertence, mas você estará com Ele?
Não adianta pensar no futuro se o seu presente está arenoso. O passado se foi, as rachaduras devem ter fechado e o tempo continuado.
Vamos pensar num plano para seguir em frente e ter um belo diagnóstico, aonde o supremo de Deus prevalecerá e fará sermos felizes.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Custo-benefício

As pessoas seguem seus rumos, levam a vida de uma forma direta até surgir uma substituição em qualquer área da vida que a faça mais satisfeita.
O custo-benefício é muito forte em qualquer sentido hoje em dia na vida de todos.
"Leva" a melhor fatia do pão aquele que paga mais, aquele que tem menos problemas.
A superficialidade, a aparência e o engano fazem parte de centenas de pessoas que se entregam às futilidades em busca do prazer momentâneo.
O gosto pela causa, o jeito de fazer acontecer e levar a vida se torna um ato robótico. Não dando certo algo, para que esquentar a cabeça se existem opções?
As opções estão aí, basta enxergarmos e vermos que quase todos são do mesmo local, da mesma idéia, do mesmo buraco. Até partirmos para outro e novamente realizar o ato da substituição que vira um circulo vicioso na vida dos praticantes.
Ainda bem que existem excessões, dentre estas eu me incluo.
Ricardo Andrade